O Pensador
“O pensador” é uma das mais famosas peças do artesanato em madeira e constitui um referencial da cultura angolana.
Representa a figura de um ancião, que pode ser um homem ou uma mulher. Concebida simetricamente, com a face ligeiramente inclinada para baixo, exprime um subjectivismo intencional, porque em Angola, os idosos ocupam um estatuto privilegiado representando a sabedoria, a experiência de longos anos e o conhecimento dos segredos da vida.
O pensador tem a sua origem no nordeste de Angola, onde a etnia lunda-tchokwe usa o cesto de adivinhação chamado de ngombo, do qual o sacerdote adivinhador retira pequenas figuras esculpidas em madeira, as quais irão determinar a sorte do consulente.
Foram estas figuras que resultaram na mais famosa estatueta angolana, que aparece na filigrana das notas de kwanza, a moeda nacional. Fonte: Ver Angola
Representa a figura de um ancião, que pode ser um homem ou uma mulher. Concebida simetricamente, com a face ligeiramente inclinada para baixo, exprime um subjectivismo intencional, porque em Angola, os idosos ocupam um estatuto privilegiado representando a sabedoria, a experiência de longos anos e o conhecimento dos segredos da vida.
O pensador tem a sua origem no nordeste de Angola, onde a etnia lunda-tchokwe usa o cesto de adivinhação chamado de ngombo, do qual o sacerdote adivinhador retira pequenas figuras esculpidas em madeira, as quais irão determinar a sorte do consulente.
Foram estas figuras que resultaram na mais famosa estatueta angolana, que aparece na filigrana das notas de kwanza, a moeda nacional. Fonte: Ver Angola
Palanca Negra
A palanca negra gigante é uma espécie rara de antílope (grupo variado de mamíferos bovídeos) muito comum na Província de Malanje, em Angola. Por isso, o animal é um dos mais importante símbolos do país, tanto que os jogadores da seleção angolana de futebol são chamados de “palancas negras”, e a companhia aérea nacional TAAG viaja com este símbolo estampado em sua frota. Entretanto, a sobrevivência da espécie está ameaçada.
A raridade deste animal e as suas caraterísticas únicas fazem com que ele esteja incluído, desde 1933, nas listas internacionais de espécies sob proteção absoluta. Fonte: Revista Afro
A raridade deste animal e as suas caraterísticas únicas fazem com que ele esteja incluído, desde 1933, nas listas internacionais de espécies sob proteção absoluta. Fonte: Revista Afro
Imbondeiro
Árvore de grande porte oriunda da floresta angolana do Mayombe. Esse colosso vegetal pode atingir trinta metros de altura e possui a capacidade de armazenar, em seu caule gigante, até 120.000 litros de água. Por tal razão, é denominada, também, de “árvore garrafa”. O imbondeiro é considerado como sagrado, inspirando poesias, ritos e lendas. Segundo uma antiga lenda africana, por exemplo, uma vez que um morto seja sepultado dentro de um baobá, a sua alma irá viver enquanto a planta existir. Curiosamente, essa árvore tem uma vida muito longa – entre um e seis mil anos. Só a sequóia e o cedro japonês podem competir com a longevidade do baobá. Cabe salientar que essa planta foi amplamente divulgada no século XX, através da obra O Pequeno Príncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Éxupery.
Seu nome científico é Adansonia digitata, mas é também conhecida como Baobá Africano. O imbondeiro possui um tronco muito espesso na base, chegando a atingir até nove metros de diâmetro. O seu tronco vai-se estreitando em forma de cone e apresenta grandes protuberâncias. As folhas brotam entre os meses de julho e janeiro mas, se a árvore conseguir ficar umedecida, elas podem se manter durante todo o ano. Em geral, o baobá floresce durante uma única noite, apenas, no período de maio a agosto. Durante as poucas horas da abertura das flores, os consumidores de néctares noturnos – particularmente os morcegos -, procuram assegurar a polinização da planta.
Tudo no imbondeiro serve para a sobrevivência do ser humano. Vale ressaltar que essa árvore também se constitui em uma fonte preciosa de medicamentos. Suas folhas são ricas em cálcio, ferro, proteínas e lipídios, para além de serem usadas como um poderoso anti-diarréico e para combater febres e inflamações. Um pó feito de folhas secas vem sendo utilizado para combater a anemia, o raquitismo, a disenteria, o reumatismo, a asma, e é usado, ainda, como um tônico.
Seu fruto é denominado múcua. A casca desse fruto, em forma de conchas, é utilizada pelas pessoas como tigelas. A polpa e a fibra de seus frutos são capazes de combater a diarréia, a disenteria, o sarampo e a catapora. O cerne da fruta combate a febre e inflamações no tubo digestivo; e suas sementes estão repletas de óleo vegetal, podendo ser assadas e consumidas. As raízes das mudas jovens do baobá, quando são devidamente cozinhadas, podem servir como alimento da mesma maneira que os aspargos.
Derrubar um imbondeiro é um sacrilégio em Angola. No que diz respeito à construção e carpintaria, ele só é utilizado quando não há um outro material mais adequado. Sua madeira serve para a construção de instrumentos musicais e o seu cerne rende uma fibra forte usada na fabricação de cordas e linhas. Fonte: Embaixada de Angola na Sérvia
Seu nome científico é Adansonia digitata, mas é também conhecida como Baobá Africano. O imbondeiro possui um tronco muito espesso na base, chegando a atingir até nove metros de diâmetro. O seu tronco vai-se estreitando em forma de cone e apresenta grandes protuberâncias. As folhas brotam entre os meses de julho e janeiro mas, se a árvore conseguir ficar umedecida, elas podem se manter durante todo o ano. Em geral, o baobá floresce durante uma única noite, apenas, no período de maio a agosto. Durante as poucas horas da abertura das flores, os consumidores de néctares noturnos – particularmente os morcegos -, procuram assegurar a polinização da planta.
Tudo no imbondeiro serve para a sobrevivência do ser humano. Vale ressaltar que essa árvore também se constitui em uma fonte preciosa de medicamentos. Suas folhas são ricas em cálcio, ferro, proteínas e lipídios, para além de serem usadas como um poderoso anti-diarréico e para combater febres e inflamações. Um pó feito de folhas secas vem sendo utilizado para combater a anemia, o raquitismo, a disenteria, o reumatismo, a asma, e é usado, ainda, como um tônico.
Seu fruto é denominado múcua. A casca desse fruto, em forma de conchas, é utilizada pelas pessoas como tigelas. A polpa e a fibra de seus frutos são capazes de combater a diarréia, a disenteria, o sarampo e a catapora. O cerne da fruta combate a febre e inflamações no tubo digestivo; e suas sementes estão repletas de óleo vegetal, podendo ser assadas e consumidas. As raízes das mudas jovens do baobá, quando são devidamente cozinhadas, podem servir como alimento da mesma maneira que os aspargos.
Derrubar um imbondeiro é um sacrilégio em Angola. No que diz respeito à construção e carpintaria, ele só é utilizado quando não há um outro material mais adequado. Sua madeira serve para a construção de instrumentos musicais e o seu cerne rende uma fibra forte usada na fabricação de cordas e linhas. Fonte: Embaixada de Angola na Sérvia
Funge
Funge ou pirão é um acompanhamento culinário típico de Angola, confeccionado com farinha de milho ou de mandioca.
A farinha é cozida e mexida com muita frequência e de forma enérgica , para que se obtenha a consistência certa. A variante feita com milho adquire uma tonalidade amarela, enquanto que a confeccionada com mandioca apresenta uma cor acinzentada, com laivos de castanho. A consistência final assemelha-se, de certa forma, a uma cola, dado o seu carácter pegajoso.
É usado como acompanhamento da moamba de galinha. A palavra portuguesa funge é derivada do vocábulo fúngi, pertencente ao idioma Quimbundo. Fonte: Wikipédia
A farinha é cozida e mexida com muita frequência e de forma enérgica , para que se obtenha a consistência certa. A variante feita com milho adquire uma tonalidade amarela, enquanto que a confeccionada com mandioca apresenta uma cor acinzentada, com laivos de castanho. A consistência final assemelha-se, de certa forma, a uma cola, dado o seu carácter pegajoso.
É usado como acompanhamento da moamba de galinha. A palavra portuguesa funge é derivada do vocábulo fúngi, pertencente ao idioma Quimbundo. Fonte: Wikipédia
Kwanza
Primeiro Kwanza (AOK), 1977-1990
O kwanza foi introduzido após a independência de Angola. Substituiu o escudo em paridade e estava subdividido em 100 lwei.
Moedas
As primeiras moedas foram cunhadas sem data de emissão, apesar de todas ostentarem a data da independência do país, 11 de Novembro de 1975 e a inscrição "RP DE ANGOLA" (i.e., República Popular de Angola). Tinham denominações de 10, 20, 50 lwei, 1, 2, 5 e 10 kwanzas. Em 1978 foram cunhadas moedas de 20 kwanzas. A última data a aparecer nestas moedas foi 1979.
Notas
As primeiras cédulas datavam de 1976, mas só foram emitidas em 1977 pelo Banco Nacional nas denominações de 20, 50, 100, 500 e 1.000 kwanzas. A nota de 20 kwanzas foi substituída pela moeda em 1978.
Novo Kwanza (AON), 1990-1995
Em 1990, apesar da sua paridade em relação ao kwanza anterior, os angolanos só puderam trocar 5% das notas antigas por novas. O resto das notas teria que ser trocado por títulos do governo. O novo kwanza foi vítima de uma forte inflação.
Notas
Apenas foram emitidas notas. As primeiras cédulas emitidas em 1990 eram apenas impressões sobrepostas em notas antigas, com a nova designação: novo kwanza. As cédulas tinham as seguintes denominações: 50 (informação não confirmada), 500, 1.000 e 5.000 novos kwanzas (os 5.000 novos kwanzas eram reimpressões dos antigos 100 kwanzas). Em 1991, a palavra "novo" foi abandonada nas emissões de notas de 100, 500, 1.000, 5.000, 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 kwanzas.
Kwanza Reajustado (AOR), 1995-1999
Apesar da taxa de câmbio para o kwanza anterior ser de 1000 para 1, tão pequeno era o valor do kwanza antigo, a nota mais pequena emitida foi de 1000 kwanzas reajustados. A inflação continuou, tendo havido notas de 5 milhões de kwanzas reajustados. Não foram emitidas moedas.
Notas
Apesar da taxa de conversão, o valor do kwanza antigo tinha-se depreciado de tal ordem que a denominação menor das notas de banco foi de 1.000 kwanzas reajustados. Foram também impressas notas de 5.000, 10.000, 50.000, 100.000, 500.000, 1.000.000 e 5.000.000 kwanzas.
Segundo Kwanza (AOA), desde 1999
A introdução desta unidade monetária permitiu a reintrodução de moedas. Apesar de ter sofrido de alta inflação, no início, encontra-se hoje estabilizada.
Em 1999, foi introduzida uma segunda unidade monetária chamada simplesmente kwanza. Mas, ao contrário do primeiro kwanza, esta nova moeda estava subdivididas em 100 cêntimos. Com o segundo kwanza foram reintroduzidas as moedas. Apesar da inflação inicial, o seu valor encontra-se agora estabilizado. Fonte: História de Angola
O kwanza foi introduzido após a independência de Angola. Substituiu o escudo em paridade e estava subdividido em 100 lwei.
Moedas
As primeiras moedas foram cunhadas sem data de emissão, apesar de todas ostentarem a data da independência do país, 11 de Novembro de 1975 e a inscrição "RP DE ANGOLA" (i.e., República Popular de Angola). Tinham denominações de 10, 20, 50 lwei, 1, 2, 5 e 10 kwanzas. Em 1978 foram cunhadas moedas de 20 kwanzas. A última data a aparecer nestas moedas foi 1979.
Notas
As primeiras cédulas datavam de 1976, mas só foram emitidas em 1977 pelo Banco Nacional nas denominações de 20, 50, 100, 500 e 1.000 kwanzas. A nota de 20 kwanzas foi substituída pela moeda em 1978.
Novo Kwanza (AON), 1990-1995
Em 1990, apesar da sua paridade em relação ao kwanza anterior, os angolanos só puderam trocar 5% das notas antigas por novas. O resto das notas teria que ser trocado por títulos do governo. O novo kwanza foi vítima de uma forte inflação.
Notas
Apenas foram emitidas notas. As primeiras cédulas emitidas em 1990 eram apenas impressões sobrepostas em notas antigas, com a nova designação: novo kwanza. As cédulas tinham as seguintes denominações: 50 (informação não confirmada), 500, 1.000 e 5.000 novos kwanzas (os 5.000 novos kwanzas eram reimpressões dos antigos 100 kwanzas). Em 1991, a palavra "novo" foi abandonada nas emissões de notas de 100, 500, 1.000, 5.000, 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 kwanzas.
Kwanza Reajustado (AOR), 1995-1999
Apesar da taxa de câmbio para o kwanza anterior ser de 1000 para 1, tão pequeno era o valor do kwanza antigo, a nota mais pequena emitida foi de 1000 kwanzas reajustados. A inflação continuou, tendo havido notas de 5 milhões de kwanzas reajustados. Não foram emitidas moedas.
Notas
Apesar da taxa de conversão, o valor do kwanza antigo tinha-se depreciado de tal ordem que a denominação menor das notas de banco foi de 1.000 kwanzas reajustados. Foram também impressas notas de 5.000, 10.000, 50.000, 100.000, 500.000, 1.000.000 e 5.000.000 kwanzas.
Segundo Kwanza (AOA), desde 1999
A introdução desta unidade monetária permitiu a reintrodução de moedas. Apesar de ter sofrido de alta inflação, no início, encontra-se hoje estabilizada.
Em 1999, foi introduzida uma segunda unidade monetária chamada simplesmente kwanza. Mas, ao contrário do primeiro kwanza, esta nova moeda estava subdivididas em 100 cêntimos. Com o segundo kwanza foram reintroduzidas as moedas. Apesar da inflação inicial, o seu valor encontra-se agora estabilizado. Fonte: História de Angola